
Thursday, December 3, 2009
Wednesday, December 2, 2009
priceless portraits

Annie Leibovitz foi ‘escalada’ como fotógrafa oficial dos Rolling Stones na turnê de 1975, onde se consagrou por se entrosar com o meio e tirar fotografias naturais, como se os fotografados nem percebessem que ela estivesse ali registrando cada momento. Suas idéias inovadoras fizeram da revista Rolling Stones o que ela é hoje, suas capas inusitadas surpreendiam e instigavam os leitores a olhar mais de perto as fotografias. Annie criou o molde de capa para a revista com menos informações e mais detalhes na foto, fazendo com que a foto fosse vista como a parte mais destacada da capa, sem rodeios.
Com gastos exorbitantes para produzir suas fotos, a fotógrafa nunca foi conhecida por se incomodar com suas finanças, preocupava-se mais com seus cenários e figurinos extraordinários e com seu modo de viver luxuoso, incluindo um apartamento às margens do rio Sena em Paris, onde morou com sua parceira Susan Sontag. Segundo a editora da "Vogue", Anna Wintour, "O orçamento não é algo que entre na consciência dela, mas vale a pena, porque no fim ela te dá uma imagem como ninguém mais pode conseguir." Em 1983, Annie passa a trabalhar para a Vanity Fair, fazendo fotos de alta costura agora, não mais vendendo a imagem de bandas, mas roupas de marca e divulgando celebridades através de seus retratos ainda com gastos inimagináveis.
Com a crise, Annie, como muitos artistas dos Estados Unidos, empenhou suas obras em troca de um empréstimo. Segundo o jornal The New York Times, os direitos sobre fotos consagradas e também os futuros trabalhos de Leibovitz pertencem agora à empresa Art Capital – especializada em emprestar dinheiro e receber arte como garantia. Quando Leibovitz quitar a dívida, os direitos sobre sua obra voltam a lhe pertencer. Por não conseguir quitar a dívida no prazo estipulado, Annie Leibovitz foi processada no fim de julho pela Art Capital, cobrando um empréstimo de 24 milhões de dólares, além de diversas propriedades de Annie. A fotógrafa foi acusada também de quebra de contrato por impedir que pessoas interessadas em adquirir suas obras tivessem acesso ao trabalho, uma vez que os direitos sobre elas não mais lhe pertenciam, a empresa poderia fazer o que bem entendesse com as obras. Em meados de agosto, Anna-Lou estava à beira da falência e correndo o risco de perder definitivamente os direitos autorais sobre suas fotos, mas após um acordo com seus credores, a artista conseguiu um novo prazo para quitar sua dívida, tendo as queixas retiradas e recuperado os direitos sobre as imagens.
Monday, November 30, 2009
vilã ou mocinha?
Estava eu no twitter, esperando inspiração para o post diário no blog, quando alguém me diz “fale sobre as redes sociais na internet que afastam as pessoas da realidade, do que é físico”! Refleti um pouco, analisando a proposta, pensando em tudo isso. A partir dos estudos em teorias da comunicação que tenho (precários, mas ainda assim), posso concluir que esses novos meios de se comunicar na internet estão aproximando a população em escala mundial, culturalmente falando. Mas como o meu amigo disse, o físico tem sido deixado de lado. Será que o contato físico, aquele toque realmente é importante? Apenas palavras não seriam suficientes para confortar e ajudar as pessoas? Eu realmente não sei a resposta, só posso oferecer minha opinião, pois não sou dona da razão e muito menos sei de tudo.
Eu uso a internet como artifício para fazer amizades desde os meus doze anos, quando fiquei um tempo de repouso nas férias daquele ano, 2002, quando conheci o msn (hehe) e bate papos do terra. Nesse tempo que eu passei online, conheci várias pessoas, muitas delas nem lembro o nome, ou nick, como chamávamos. Mas muitas dessas pessoas eu mantenho comigo até hoje, amigos próximos, até alguns melhores amigos, e também algumas amizades distantes, com as quais converso umas duas ou três vezes por ano. Tenho amigos que converso todos os dias e que inclusive já encontrei pessoalmente. Será que esses melhores amigos que conheci pessoalmente, eu só encontrei por necessidade desse contato físico?
A internet também me serve para manter contatos com amigos que já tive perto de mim, tendo contato físico praticamente diário, mas que por infortúnio do destino, moram longe de mim agora. Por mais que sinta falta do contato com eles, acho essencial ter um meio para entrar em contato com eles, um meio que não me arranque até as últimas moedas do bolso, como fazem o telefone fixo e o celular.
Eu gosto muito de ter a internet por perto, mesmo que ela me mantenha em casa, longe de abraços, mas ela também me deixa mais perto de muitas pessoas que, sem ela, eu nem saberia da existência. A internet realmente pode afastar seus usuários do contato com o mundo real, mas, como tudo na vida, é só saber usar com moderação, pois ela também pode trazer novas amizades que não seriam possíveis ‘lá fora’.
Eu uso a internet como artifício para fazer amizades desde os meus doze anos, quando fiquei um tempo de repouso nas férias daquele ano, 2002, quando conheci o msn (hehe) e bate papos do terra. Nesse tempo que eu passei online, conheci várias pessoas, muitas delas nem lembro o nome, ou nick, como chamávamos. Mas muitas dessas pessoas eu mantenho comigo até hoje, amigos próximos, até alguns melhores amigos, e também algumas amizades distantes, com as quais converso umas duas ou três vezes por ano. Tenho amigos que converso todos os dias e que inclusive já encontrei pessoalmente. Será que esses melhores amigos que conheci pessoalmente, eu só encontrei por necessidade desse contato físico?
A internet também me serve para manter contatos com amigos que já tive perto de mim, tendo contato físico praticamente diário, mas que por infortúnio do destino, moram longe de mim agora. Por mais que sinta falta do contato com eles, acho essencial ter um meio para entrar em contato com eles, um meio que não me arranque até as últimas moedas do bolso, como fazem o telefone fixo e o celular.
Eu gosto muito de ter a internet por perto, mesmo que ela me mantenha em casa, longe de abraços, mas ela também me deixa mais perto de muitas pessoas que, sem ela, eu nem saberia da existência. A internet realmente pode afastar seus usuários do contato com o mundo real, mas, como tudo na vida, é só saber usar com moderação, pois ela também pode trazer novas amizades que não seriam possíveis ‘lá fora’.
velho pretinho miraculoso

No jornal Folha de Londrina foi publicada a seguinte frase, “café deixa papel coadjuvante para aumentar o consumo entre os mais novos”. De acordo com os dados expostos na mesma matéria, nove em cada dez brasileiros acima de quinze anos consomem café diariamente, um número que cresceu 6% em cinco anos.
Mas porque esses jovens estão tomando café? O mesmo jornal supracitado afirma que o café agora é um meio de juntar os mais variados estudantes para um “happy hour”, antes realizado em bares, agora localizado em casas de café, um setor que cresce cerca de 20% ao ano.
Além de unir novas tribos, tomar café é um hábito saudável, uma vez que apenas 1% dele é composto quimicamente por cafeína e o resto por substâncias que podem trazer benefícios ao consumidor, como antioxidantes, sais minerais e vitaminas. Apesar do que dizem sobre o café fazer mal para a saúde por consequência da cafeína, os refrigerantes geralmente consumidos por jovens contém muito mais cafeína e praticamente nenhum composto benéfico para a saúde.
Outras vantagens de tomar café são que:
• Tem efeito anticancerígeno;
• Previne diabetes;
• Ativa o córtex cerebral e a memória recente;
• Aumenta o desempenho físico;
• Diminui as dores após atividades físicas;
• Pode diminuir a ocorrência de depressão e suicídio;
• Diminui as chances de dependência de drogas ou álcool;
• Coadjuvante no tratamento de dependências químicas.
Todo o preconceito contra o café disseminado, como um protesto feminino na Inglaterra em 1674: “O palato de nossos cidadãos tornou-se tão fanático como as suas vontades; como pode ser possível que eles possam renunciar do antigo e bom costume de beber cerveja para perseguir este líquido pervertido, jogar fora o tempo disponível, mudar suas lojas, gastar seu dinheiro, tudo para beber um pouco desta água suja, nauseante, desagradável, amarga e escura.” é derrubado quando percebe-se/descobre-se que o café é, na verdade, saudável!
Agora dá pra entender por que nossos jovens universitários se entopem dessa substância quase mágica, esse velho pretinho miraculoso, ou ‘água suja’, como foi chamado pelas inglesas no século XVI.
Sunday, November 29, 2009
Sentimentos e Gizes de Cera
Nem sempre conseguimos parar, olhar o que estamos fazendo. Aquilo ao redor nos absorve tanto que esquecemos quem realmente somos. Nós nos preocupamos mais com o ambiente que com o interior. Esquecemos que devemos expressar sentimentos.
Tornamo-nos reprimidos, deprimidos, depressivos.
De repente não tem mais graça. Tudo fica cinza. Nem mesmo os gizes de cera mais coloridos conseguiriam alegrar esse mundo.
Esse mundo sem cor vai tomando conta sem que percebamos, e logo nós mesmos nos tornamos cinza. Tentamos, inconscientemente, transformar tudo que é colorido em cinza. Acaba-se a alegria e magia das cores.
Todo ser humano precisa de um momento de descontração, um ombro acolhedor ao fim de cada dia. Necessita de uma palavra amiga, um carinho. É isso que mantém a cor do mundo.
Só que nós esquecemos isso. Centralizamo-nos no capital, naquilo que acreditamos que vá comprar tempo para a felicidade (porque nós já sabemos que dinheiro não a compra).
Mas a realidade não é tão simples.
O dinheiro vicia, o trabalho abrange toda a nossa vida social e ficamos presos numa rotina que não nos possibilita avançar nem retroceder. A ganância toma conta e a felicidade torna-se inatingível.
Precisamos, nós homens, unirmo-nos e lutar contra esse mal que é a 'cinzura' do mundo.
Comemorar o sol, sorrir às nuvens, dançar na chuva.
Cantar na rua, rir com os amigos, criar, imaginar, transformar.
Viver amores possíveis, sonhar com amores impossíveis, inventar histórias.
Temos que deixar o mundo mais colorido. Armemo-nos com gizes de cera e ataquemos a repressão de sentimentos. Vamos colocar pra fora tudo aquilo que está preso no peito.
Vamos dividir as tristezas para amenizar o sofrimento. Dividiremos também as alegrias, para aumentar a leveza dos corações despreocupados. Seremos felizes, todos juntos, no mundo que nós mesmos ajudamos a colorir!
Tornamo-nos reprimidos, deprimidos, depressivos.
De repente não tem mais graça. Tudo fica cinza. Nem mesmo os gizes de cera mais coloridos conseguiriam alegrar esse mundo.
Esse mundo sem cor vai tomando conta sem que percebamos, e logo nós mesmos nos tornamos cinza. Tentamos, inconscientemente, transformar tudo que é colorido em cinza. Acaba-se a alegria e magia das cores.
Todo ser humano precisa de um momento de descontração, um ombro acolhedor ao fim de cada dia. Necessita de uma palavra amiga, um carinho. É isso que mantém a cor do mundo.
Só que nós esquecemos isso. Centralizamo-nos no capital, naquilo que acreditamos que vá comprar tempo para a felicidade (porque nós já sabemos que dinheiro não a compra).
Mas a realidade não é tão simples.
O dinheiro vicia, o trabalho abrange toda a nossa vida social e ficamos presos numa rotina que não nos possibilita avançar nem retroceder. A ganância toma conta e a felicidade torna-se inatingível.
Precisamos, nós homens, unirmo-nos e lutar contra esse mal que é a 'cinzura' do mundo.
Comemorar o sol, sorrir às nuvens, dançar na chuva.
Cantar na rua, rir com os amigos, criar, imaginar, transformar.
Viver amores possíveis, sonhar com amores impossíveis, inventar histórias.
Temos que deixar o mundo mais colorido. Armemo-nos com gizes de cera e ataquemos a repressão de sentimentos. Vamos colocar pra fora tudo aquilo que está preso no peito.
Vamos dividir as tristezas para amenizar o sofrimento. Dividiremos também as alegrias, para aumentar a leveza dos corações despreocupados. Seremos felizes, todos juntos, no mundo que nós mesmos ajudamos a colorir!
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